A melhor avaliação do petista veio da região Norte; o pior percentual é no Centro-Oeste
Nesta sexta-feira (17 de janeiro de 2025), a Gerp divulgou um
levantamento que aponta um aumento significativo na reprovação do governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atingindo 50%. Este é um dos números
mais altos já registrados durante o terceiro mandato do líder petista,
demonstrando um momento de desgaste político e social para a atual gestão.
Segundo os dados, apenas 38% dos entrevistados aprovam o
governo Lula 3, enquanto outros 12% declararam não saber ou preferiram não
responder.
Aprovação por região
O recorte por região mostra que o chefe do Executivo é mais
bem avaliado na região Norte. Cerca de 49% dos entrevistados
aprovam a gestão, ante a 36% que desaprovam. Outros 15% não sabem ou não
responderam.
No Centro-Oeste, a desaprovação chega a 61%. É o
maior índice de rejeição. A aprovação é de 23%. 16% não sabem ou não
responderam.
A reprovação no Nordeste, região historicamente
mais favorável ao PT, está em 46%, ante a aprovação de 44%.
O Sul beira a rejeição do Centro-Oeste: 58%.
A aprovação é de 33%. O Sudeste tem a desaprovação em 51%, e
aprovação em 36%.
O índice de reprovação reflete uma crescente insatisfação com
os rumos do governo, que tem enfrentado desafios em diversas áreas. A economia
segue sendo um dos principais pontos de crítica, com inflação em alta e uma
recuperação econômica mais lenta do que o esperado. Além disso, questões
envolvendo a administração pública, como escândalos políticos e impasses no
Congresso, também têm impactado negativamente a percepção popular.
Ainda assim, os 38% de aprovação mostram que há uma base
sólida de apoio ao presidente, composta majoritariamente por eleitores que veem
avanços em áreas como políticas sociais, educação e programas de combate à
fome.
Opinião pública dividida
O levantamento da Gerp destaca uma polarização cada vez mais
evidente no cenário político brasileiro. Os números refletem a divisão entre
aqueles que ainda enxergam Lula como um líder capaz de conduzir o país rumo a
melhorias sociais e aqueles que consideram sua administração ineficaz diante
dos desafios atuais.
Analistas políticos acreditam que os próximos meses serão
cruciais para a recuperação da imagem do governo. Medidas econômicas mais
assertivas, além de maior diálogo com setores da sociedade, podem ser
determinantes para reverter o quadro de insatisfação.
A pesquisa
Os dados foram coletados de 11 a 15 de janeiro de 2025. Foram
entrevistadas 2.000 pessoas. A margem de erro é de 2,24 pontos percentuais para
mais ou para menos., com um intervalo de confiança de 95,55%.
Este resultado acende um alerta para o Palácio do Planalto,
que, em seu terceiro mandato, enfrenta um cenário político mais complexo e
fragmentado do que em gestões anteriores.
Por: Inova News
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