Walter Salles subiu ao palco como representante do Brasil; a Academia do Oscar atribui o prêmio à nação
Walter Sales (Foto Reprodução)
Em um momento histórico para o Brasil, o país foi reconhecido
em um dos prêmios internacionais mais prestigiados do mundo. Como a honraria é
atribuída à nação vencedora, a estatueta permanecerá em solo brasileiro,
simbolizando o reconhecimento global pelo feito alcançado.
A cerimônia de entrega ocorreu em uma luxuosa celebração,
reunindo líderes, especialistas e personalidades influentes de diversas partes
do planeta. O Brasil destacou-se entre os concorrentes devido à sua notável
contribuição na área premiada, conquistando a distinção com mérito
indiscutível.
Não é uma premiação individual
Diferentemente de outras premiações individuais, essa honraria
não pertence a um único produtor ou responsável pelo feito, mas sim à nação
brasileira como um todo. Foi esse o motivo pelo qual Fernanda Torres,
protagonista do filme e indicada ao prêmio de Melhor Atriz, não subiu ao
palco junto de Salles. Para a categoria de Melhor Filme Internacional, só os
diretores e produtores são considerados representantes da obra premiada.
O representante brasileiro no evento, o diretor Walter Sales,
expressou o orgulho e a emoção ao receber o prêmio, ressaltando o esforço
coletivo da nação para atingir esse reconhecimento. "Este é um momento
de grande felicidade para todos os brasileiros. É o resultado de muito
trabalho, dedicação e talento que nosso país tem demonstrado ao longo dos
anos", afirmou.
Sobre o prêmio
O prêmio representa não apenas uma conquista simbólica, mas
também uma oportunidade para o Brasil reforçar sua posição no cenário
internacional. Com a estatueta em terras brasileiras, espera-se que o
reconhecimento traga ainda mais investimentos e incentivos para a área
premiada, impulsionando o progresso e a inovação no país.
Sobre o filme
Eunice e Rubens Paiva: Realidade e ficção - Arquivo pessoal e Divulgação/Globoplay
“AINDA
ESTOU AQUI”
A obra conta a história de Eunice Paiva (1929-2018), foi protagonizada
pela atriz Fernanda Torres, mulher do ex-deputado federal Rubens Paiva
(1929-1971), sequestrado e morto nos porões da ditadura militar brasileira
(1964-1985). O filme é baseado no livro homônimo do escritor Marcelo Rubens
Paiva, filho do casal.
“Ainda Estou Aqui” desbancou a obra francesa “Emilia Pérez”, que havia vencido o Bafta de melhor filme estrangeiro em 16 de fevereiro. A premiação é considerada o Oscar britânico.
Antes da vitória de “Ainda Estou Aqui”, outros longas
do Brasil ficaram pelo caminho na disputa de Melhor Filme Internacional. Estão
nessa lista “Orfeu Negro”, “O Pagador de Promessas”, “O
Quatrilho”, “O Que É Isso, Companheiro” e “Central do Brasil”.
Com a vitória, o Brasil se junta a um seleto grupo de nações
que já foram laureadas com esta distinção, consolidando seu nome entre os
grandes do mundo. Agora, o desafio é manter e expandir esse legado, garantindo
que o impacto dessa conquista seja duradouro para as futuras gerações.
Por: Inova News
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