O deputado Matheus Laiola (PR), da bancada do União Brasil — partido do centrão que integra a base do governo Lula
O deputado federal Matheus Laiola (União-PR) — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Mesmo após o protocolo do requerimento de urgência para
votação do projeto de anistia na Câmara dos Deputados, novos parlamentares
continuam demonstrando interesse em apoiar formalmente a proposta.
O mais recente a pedir a inclusão de sua assinatura foi o
deputado Matheus Laiola (PR), integrante da bancada do União Brasil — partido
do centrão que compõe a base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.
“Nos termos do regimento interno, solicito a
inclusão de assinatura ao requerimento de urgência para o Projeto de Lei
2.858/2022 que concede anistia a todos os que tenham participado de
manifestações em qualquer território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao
dia de entrada em vigor desta lei, de autoria do Deputado Sóstenes Cavalcante”,
escreveu o parlamentar no pedido encaminhado à presidência da Câmara.
Delegado da Polícia Civil no Paraná antes de ingressar na
política, Laiola faz um gesto simbólico, uma vez que, após o requerimento de
urgência ter sido formalizado, não é mais permitido acrescentar ou remover
assinaturas no documento.
Deputado do PL também solicita inclusão
Antes de Matheus Laiola, o deputado Robinson Faria (PL-RN),
ex-governador do Rio Grande do Norte, foi o primeiro a requerer a inclusão de
sua assinatura no pedido de urgência. Ele apresentou sua solicitação na
terça-feira, dia 15.
Com a adesão de Robinson, apenas um parlamentar do Partido
Liberal permanece fora da lista oficial de apoio à anistia: Antonio Carlos
Rodrigues (PL-SP).
Rodrigues, conhecido por sua proximidade com o ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não havia se
posicionado formalmente até a manhã de quarta-feira, 16.
O Projeto de Lei 2.858/2022, de autoria do deputado Sóstenes
Cavalcante (PL-RJ), visa conceder anistia a todos os envolvidos em
manifestações realizadas entre 30 de outubro de 2022 — data do segundo turno
das eleições presidenciais — e a entrada em vigor da nova lei, caso aprovada.
Por: Inova News
Postar um comentário